O diabetes mellitus é uma doença
crônica, na qual ocorre falha na produção de insulina, hormônio produzido pelo
pâncreas e que regula a entrada de glicose (açúcar) para as células do corpo.
Nosso organismo necessita de
glicose para produzir energia a ser utilizada pelas células. Quando ocorre
falta da insulina, o açúcar não pode entrar nas células e se acumula no sangue,
elevando assim a sua concentração e causando a hiperglicemia.
O excesso de açúcar no sangue,
além de causar danos sistêmicos, leva o organismo a tentar se adaptar e, com
isto, a pessoa com hiperglicemia começa a ter alguns sintomas, tais como: ter
muita diurese (aumento da quantidade de urina, a fim de eliminar o açúcar em
excesso), sentir muita sede, beber muita água (para compensar a água perdida
pela diurese), apresentar um hálito com cheiro de vinagre ou maçã podre (hálito
cetônico) e perder peso. Estes sintomas nem sempre estão tão evidentes,
principalmente dependendo da idade e do tipo de diabetes.
A diabetes tipo 1 é a mais comum
entre as crianças e adolescentes que apresentam deficiência grave de insulina
devido à destruição das células pancreáticas e está associada à autoimunidade.
Os sintomas em geral começam de forma repentina. Pode evoluir para cetoacidose
(maior acidez do sangue), que leva a desidratação grave e muitas vezes
necessidade de tratamento ambulatorial. Neste tipo de diabetes há necessidade
de insulina desde o diagnóstico conforme prescrição médica. Para os raros casos
de crianças em que a elevação da glicemia aparece antes de seis meses de vida,
a investigação genética deve ser realizada, pois isso pode nortear o melhor
tratamento e permitir o aconselhamento genético.
A de tipo 2 está frequentemente
associada à obesidade e ao envelhecimento. Tem início lento e é caracterizada
pela deficiência parcial na produção de insulina pelas células do pâncreas,
associada com resistência insulínica prévia. Este tipo de diabetes está cada
vez mais frequente na infância, especialmente na adolescência, devido ao
aumento do número de casos de crianças com obesidade. O tipo 2 deve ser
suspeitado principalmente em adolescentes afrodescendentes com obesidade, com
história familiar de diabetes, e que apresentam glicemia elevada ou perda de
glicose na urina.
Após a confirmação do diagnóstico,
iniciar o tratamento adequado é fundamental para evitar a progressão da doença,
controlar os sintomas e impedir agravos futuros. Não é fácil receber o
diagnóstico de diabetes na infância ou adolescência. Muitas vezes o
entendimento e aceitação são inicialmente bastante difíceis, principalmente
porque ainda existe um conceito errado de que a criança com diagnóstico não vai
poder ter uma infância e adolescência normal, e isso não é verdade. Nas últimas
décadas houve grande evolução no tratamento, com novas insulinas, novos
dispositivos e novas tecnologias que permitem um melhor controle e maior
flexibilidade na rotina do dia a dia da criança.
Pais e responsáveis, ao receberem
o diagnóstico, podem fazer o cadastro da criança e/ou adolescente no SUS para
receber os insumos e insulinas, procurem um nutricionista para ensiná-los sobre
alimentação saudável, principalmente a contagem de carboidratos e gorduras.
Não tenha medo de aplicar a insulina, e se for necessário, procure a UBS mais próxima de sua residência para que o profissional de saúde lhe auxilie na aplicação.
Comunique aos familiares, às pessoas que convivem com seu filho(a) e à escola sobre esta nova condição. Todos devem saber como agir, principalmente nos momentos em que ocorrer hiperglicemia (elevação da glicose) e hipoglicemia (queda da glicose).
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Luiz Marcelo Chiarotto Pierro
Clínica Ativa Vacinas
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